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Carlos Bernardo participa de ato em Campo Grande contra anistia e ‘PEC da Blindagem’

Carlos Bernardo participa de ato em Campo Grande contra anistia e ‘PEC da Blindagem’

Manifestação integra mobilização nacional contra propostas que ameaçam a responsabilização de envolvidos em ataques à democracia

O empresário Carlos Bernardo, atuante nos setores da educação e do agronegócio, participou neste domingo (21) de um ato público em Campo Grande (MS) contra a anistia a condenados por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e contra a chamada “PEC da Blindagem”. O protesto ocorreu na avenida Afonso Pena, um dos principais pontos da capital sul-mato-grossense.

A mobilização faz parte de um movimento nacional que levou milhares de pessoas às ruas em diversas cidades do país — e também no exterior — em defesa do Estado Democrático de Direito. Em Campo Grande, o ato reuniu representantes da sociedade civil, lideranças políticas, movimentos sociais e cidadãos comuns, todos unidos em repúdio às propostas que tramitam no Congresso Nacional e que, segundo os manifestantes, representam um retrocesso institucional.

A principal crítica recai sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dificulta o andamento de processos criminais contra parlamentares, popularmente apelidada de “PEC da Blindagem”. Também foi alvo do protesto a possibilidade de anistia a pessoas condenadas por participação nos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Carlos Bernardo ressaltou a importância da mobilização popular como ferramenta de proteção à democracia. “Estamos aqui para reafirmar nosso compromisso com a legalidade e com a responsabilização de quem atentou contra a Constituição. Não pode haver concessões para crimes dessa gravidade”, declarou.

O protesto em Campo Grande contou com cartazes, faixas e manifestações culturais que expressavam indignação com as propostas em debate no Legislativo. Os participantes alertaram para os riscos de se enfraquecer a independência dos poderes e a impunidade que pode ser consolidada caso a anistia e a PEC sejam aprovadas.

O movimento, segundo os organizadores, busca pressionar deputados e senadores a rejeitarem medidas que enfraqueçam o combate a crimes contra o regime democrático. “Blindar parlamentares e perdoar golpistas é um grave retrocesso que a sociedade brasileira não pode aceitar”, afirmou um dos líderes do protesto.

A presença de empresários como Carlos Bernardo nos atos tem sido vista como um sinal do crescente engajamento de diferentes setores da sociedade na luta por mais transparência, justiça e fortalecimento das instituições democráticas.

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