O império digital que sustentou o bolsonarismo durante anos dá sinais claros de colapso. O que antes era uma máquina de influência e mobilização nas redes sociais, hoje se desfaz em meio a fake news, escândalos, investigações e perda de apoio popular.
Enquanto Jair Bolsonaro, seus filhos e aliados enfrentam crescente rejeição nas plataformas digitais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avança com força, apoiado por políticas sociais consistentes, estabilidade institucional e um discurso voltado à reconstrução nacional.
A guerra digital mudou de lado — e Bolsonaro está em desvantagem
Plataformas como X (antigo Twitter), Instagram, TikTok e WhatsApp se transformaram em vitrines de críticas ao bolsonarismo. Vídeos expondo escândalos — como o caso das joias da Arábia Saudita, os gastos com o cartão corporativo e a omissão durante a pandemia — viralizam diariamente.
A reação pública é cada vez mais contundente. Deputados da extrema direita tentam manter a relevância com ataques e desinformação, mas enfrentam resistência crescente, especialmente entre os jovens, que rejeitam o discurso de ódio, o moralismo seletivo e o falso patriotismo.
Dados revelam o colapso digital da extrema direita
Pesquisas recentes apontam que perfis associados ao bolsonarismo perderam mais de 40% de engajamento nas redes desde 2023. Enquanto isso, conteúdos relacionados ao presidente Lula, programas sociais e ações de governo registram crescimento expressivo em alcance e aprovação.
Influenciadores bolsonaristas enfrentam uma crise visível: perda de patrocínios, queda no número de seguidores e uma avalanche de processos judiciais por crimes digitais, incitação à violência e ataques antidemocráticos.
Lula cresce com discurso de reconstrução e justiça social
Na contramão do desgaste da extrema direita, o governo Lula se fortalece com pautas sociais e institucionais. O Bolsa Família foi ampliado, o programa “Pé de Meia” oferece suporte financeiro a estudantes de baixa renda, o Minha Casa Minha Vida voltou a receber investimentos, e o Brasil reassumiu protagonismo internacional nas pautas ambientais e diplomáticas.
A virada não é apenas política — é cultural e digital. A população parece cada vez mais inclinada a rejeitar o radicalismo e valorizar propostas de inclusão, pacificação e desenvolvimento.
O bolsonarismo vive seu crepúsculo?
A extrema direita, que por anos se alimentou do caos e da desinformação, agora enfrenta seu próprio desgaste. O discurso agressivo perdeu força. A militância digital perdeu influência. E o bolsonarismo, como força dominante nas redes, parece caminhar para o fim de um ciclo.
Com um governo que resgata a agenda social e devolve o país ao equilíbrio político, Lula consolida sua liderança. E as redes — antes dominadas por milícias digitais — se tornam, cada vez mais, espaços de resistência democrática, crítica consciente e reconstrução coletiva.