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Câmara de Ponta Porã aprova pagamento retroativo de reajuste salarial aos professores da rede municipal

Câmara de Ponta Porã aprova pagamento retroativo de reajuste salarial aos professores da rede municipal

Projeto prevê parcelamento em seis vezes dos valores retroativos de janeiro a março, garantindo valorização e justiça salarial para os educadores

Na sessão realizada nesta quarta-feira, 24 de setembro, a Câmara Municipal de Ponta Porã aprovou por unanimidade o Projeto de Lei Complementar Nº 10/2025, que assegura o pagamento retroativo do reajuste salarial aos professores da Rede Municipal de Ensino. O projeto trata do reajuste do piso do magistério no município e prevê o parcelamento dos valores referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março.

O parcelamento em seis vezes foi fruto de um acordo entre a categoria dos professores e o Poder Executivo, mediado pela Câmara Municipal, que atuou como facilitadora das negociações. Vale lembrar que, em março deste ano, os vereadores aprovaram um projeto que reajustou o salário dos professores, com pagamento iniciado em abril, porém sem contemplar os três primeiros meses do ano.

Após intenso diálogo, a Prefeitura decidiu regularizar a situação com o pagamento parcelado dos retroativos, que começa já em setembro. Por essa razão, o projeto foi colocado em regime de urgência para que o Executivo possa incluir os valores na folha de pagamento deste mês, permitindo que os professores recebam o primeiro repasse no início de outubro.

Reconhecimento social e valorização de práticas tradicionais
Na mesma sessão, os vereadores também aprovaram, por unanimidade, o Projeto de Lei que declara de Utilidade Pública a Associação do Assentamento Itamarati Gerando Vidas, entidade que realiza importante trabalho social na comunidade local.

Durante a Tribuna Livre, a representante da Associação, Irmã Olga Manosso, destacou a importância da aprovação: “Este título não apenas valoriza o trabalho social da Associação, mas também amplia sua credibilidade, facilitando o acesso a convênios, parcerias e recursos públicos.”

Irmã Olga Manosso aproveitou para solicitar ainda a criação de uma legislação municipal que regule o uso de ervas medicinais e incentive terapias alternativas e complementares. Segundo ela, essa iniciativa visa reconhecer e valorizar os saberes populares relacionados às plantas medicinais, promovendo a saúde preventiva e o bem-estar da população, além de contribuir para a redução de custos no sistema público de saúde, em consonância com práticas já reconhecidas pelo SUS.

O presidente da Câmara, Agnaldo Pereira Lima, garantiu que o tema será debatido com atenção pelos vereadores e, no momento oportuno, envolverá toda a sociedade para uma discussão ampla e democrática.

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